quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Hoje, não…

Hoje, não quero estar…
Tenho sono e não apetece dormir…
Sinto uma espécie de apatia…
Tenho preguiça de dormir…
Vou dormir… a preguiça de estar é maior…
Hoje, não estou…

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Flutuo…

Gostava de poder sair do trabalho e ir para um sítio desprovido de “coisas”… flutuar como se no espaço… um pouco como o clip dos Radiohead mas no espaço mesmo… Passar perto dos planetas e ver as estrelas com outro brilho… Talvez uma música suave de fundo ou até mesmo apenas o silêncio… E “vaguear” assim durante uma horita e pouco… Que talvez fosse mesmo uma horita ou, quem sabe, que nessa horita se passasse quase meio dia… E voltar “renascida” desse flutuar… Todos os dias… depois das 17h…

quarta-feira, 27 de junho de 2012

EARTHQUAKE!!!!

E, de repente, alguém que faz tudo tremer… Voltei a sentir algo que pensei ser apenas uma ilusão… Uma memória criada na minha mente… Simplesmente, senti tudo tremer…

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Estas músicas…

Curioso como sempre que oiço “estas músicas”, penso em ti…

Qualquer música desta banda transporta-me para tua casa… Consigo sentir o cheiro… Quase que oiço o riso…

Já passaram tantos anos…

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sebastião...

Sebastião era um velhote já com alguma idade... A esposa que já falecera há alguns anos tinha-lhe deixado dois filhos... Um seguiu os estudos e com a vida. Raramente visitava o pai e poucas vezes falava com o irmão, uma vez que este tinha ficado em casa por não ser auto-suficiente... precisava de acompanhamento...

Sebastião não era supersticioso... nem os seus filhos alguma vez o foram... No entanto, Sebastião andava sempre com uma pedra no bolso... Uma pedra comum, uma simples pedra... sem metal algum que lhe desse valor e sem mineral precioso que lhe desse brilho... Literalmente, um calhau... Esse calhau acompanhava sempre Sebastião... E Sebastião sentia-se bem... Às vezes tirava a pedra do bolso e olhava para ela, como se a pedra lhe falasse e lhe desse respostas...

Um dia, o tal filho foi a casa... uma data qualquer daquelas a que "tinha" de ir a casa ver o pai velhote e o irmão que mal conseguia construir uma frase lógica...

"Ainda andas com o calhau no bolso? Nunca percebi a lógica disso." - Disse à mesa ao almoço.

O irmão olhou para ele e os olhos brilharam com a formação de lágrimas.

Nesse dia, antes de sair de casa, fez questão de roubar a pedra ao pai. Enquanto este dormia a sesta, suavemente tirou-lha do bolso e fugiu.

No dia seguinte, já no trabalho a que se dedicava de corpo e alma, recebe um telefonema. O pai tinha morrido.

Levou a mão ao bolso e pegou ele próprio na pedra que ainda trazia consigo.

Ainda hoje a traz...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Tudo...

E, de repente, tudo muda... uma predisposição diferente... um novo ar para a vida...

Sinto que muito já passou... Sinto que os passos que dou são mais seguros... por opção... tenho consciência deles... não são eles que são mais seguros... sou eu que assim os quero...

As oscilações já não são tão frequentes... apesar de fazerem falta... de haver momentos em que se precisa do nada... do "void"...

Preciso de voltar a ser quem era há 6 anos atrás... nada em concreto... mas, simplesmente, ser...

Sinto falta de me perder... sabe tão bem quando nos encontramos...

Talvez me tenha encontrado ao identificar o que quero de mim...

É tão diferente quando transpomos a muralha entre o que queremos ser e a realidade do que somos... É nesse momento que crescemos... Que ganhamos objectivos...

O pior erro que cometemos é acreditar que somos aquilo que queremos ser... sem olhar para dentro... ou sem nos alienarmos de nós própri@s e ganharmos noção da nossa real forma de ser...

segunda-feira, 5 de março de 2012

Missing...

... there's something missing...

domingo, 4 de março de 2012

Identificado o problema...

... aceitação...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Peter Pan…

E, de repente, parece que quase tudo se esfuma… as amizades… as pessoas… uma vida que se viveu…

Acho que, simplesmente, tenho medo de viver… Como quem passa fome para não comer a última fatia de pão…

Vejo amigos próximos seguir com a vida… E eu, insistentemente, não saio da zona de conforto…

Um dia acordo e o meu passado já não me rodeia… e nesse dia irei perguntar-me, porque não criei eu um presente…