Quantas e quantas teses escritas sobre este tema... cada qual com a sua interpretação...
Hoje percebi... (ainda) amo... bem após a fase da paixão... aquilo que fica... o metal que derrete e que se funde...
Esta estranha obsessão pelo pormenor das palavras e, assim que uma frase foi escrita de forma diferente, o inconsciente a expressar-se... será? talvez! serei eu a ler o que quero? terá sido um "deslize" involuntário numa escolha tua de palavras? mas a escrita é gráfica... e pode apagar-se quando não é o que queremos verdadeiramente dizer... ser estruturada vezes sem fim antes do premir da tecla... ao invés da palavra sonora, que quando mal proferida ou sem intenção já ficou retida no tempo... Sou eu que leio o que quero... só pode... Sabes mais do que isso... nunca usarias aquele plural com a intenção e interpretação que lhe dei... Sabes como (modo) leio... mas não sabes como (estado) estou a ler... com o coração a beber as tuas palavras... Ai, distância nefasta!... ou, talvez, a distância que separa da dor... A incógnita... Irá haver algo mais? Ou apenas esta dúvida que arrastarei comigo ad aeternum? Dava-te o mundo se o quisesses receber de mim...
O que eu gostava de te poder dizer, sem medo, tudo o que permanece há anos em mim... o quanto vejo em nós a perfeição... a cumplicidade... o entender... o falar sem proferir uma palavra sequer... Sei ler-te... e tu a mim... Como ninguém...
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