terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Natal...

Natal... Nascimento...

Não ligo ao Natal pelo seu significado Católico...

Gosto do Natal pelo sentimento Natalício... Pela tradição...

Gostaria de deixar um desafio a todos que lerem este texto: façam uma boa acção a alguém que não conheçam de lado nenhum... e, depois, partilhem neste mesmo espaço...

 

(Nota: detesto hipermercados no Natal...)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Dor...

Ontem fui invadida por algo a que chamei "dor". A "dor" do silêncio...

A minha relação familiar sempre foi algo distante... Desde que me enfiei no quarto e, posteriormente, "no armário", nunca tive uma conversa sobre sentimentos com os meus pais... Com o meu pai não me faz tanta diferença... Mas com a minha mãe faz... Gostava de poder dizer-lhe "conheci alguém" ou "pessoa tal acabou comigo e estou de rastos"... Mas nunca tive isso... Quando acabei um relacionamento de 2 anos, fui jantar com os meus pais... Obviamente não estava bem e não o conseguia disfarçar... Mas tive de arranjar uma história... Como poderia eu, para além do que já estava a sentir, ainda tentar explicar tudo...

Uma adolescência vivida em silêncio...

A idade que tenho (que não é assim tanta) vivida em silêncio...

Gostava de poder dizer aos meus pais "Não venho morar convosco porque tenho alguém que me faz feliz e com quem quero estar."

Tenho de manter o "secretismo", quando já saí do armário para metade das pessoas que conheço... custa... custa o silêncio... a vida vivida em paralelismo... O não contar o motivo real das coisas... Especialmente numa profissão como a minha... Ter pessoas com quem estou 24 horas por dia... que se apercebem que tenho alguém... quer pelo sorriso ao trocar mensagens... quer pelas palavras ditas ao telemóvel e que tantas vezes se ouvem...

Não consigo ser opaca a esse ponto... sentir bem dentro uma felicidade imensa (que me transmites!) e não o revelar no olhar ou com um sorriso espontâneo, apenas por pensar na pessoa que tanto amo...

Ontem então custou... porque quis partilhar a minha alegria com a minha mãe, eventualmente com o meu pai... Ontem quis uma família... Quis saber que poderia levar quem amo a almoços de família e dizer "É a pessoa com quem namoro! Sim, somos felizes." Quis sentir que a minha família receberia bem a ideia... Quis sentir que poderia falar... contar verdades inteiras... Estou tão cansada de contar apenas pequenas partes de uma verdade que é tão bonita!