terça-feira, 31 de julho de 2007

Falling Down















I was calling your name
But you would never hear me sing
You wouldn’t let me begin
So I’m crawling away
'Cause you broke my heart in two
No, I will not forget you

Uma das minhas bandas favoritas - MUSE



(sem motivo algum, apenas apeteceu deixar aqui este bocadinho, uma vez que estava a ouvir este tema lindo...)

(imagem de Erik Pukinskis)

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Insónias...

5h39 ao começar a escrever…

Escrever…

Descrever… Oiço música, tento acalmar, rogo pragas a não ter cobertura TVCabo e estar condenada a TeleVendas… MSN vazio… Rede vazia… Eu? Cheia… Vontade de explodir, um turbilhão de emoções dentro de mim… vontade de dar de mim…

E este sono que tarda… prestes a ter de me levantar para ir trabalhar…

Penso em tudo e não penso em nada… Penso em ti, se estarás acordada, penso se me aguentarei no escritório a trabalhar, penso numa situação técnica do MSN, penso que fiz sofrer duas pessoas no espaço de dois meses e meio devido à sinceridade, penso que fiz coisas que não devia, arrependo-me de coisas que não fiz… penso demasiado… assim não durmo mesmo…

(Hum… Restless – WT… música a calhar…)

Penso em situações pendentes… penso no quão pendente está tudo na minha vida, à espera de uma carta pendente… penso no centro do pêndulo, pendular, oscilando para um lado e para o outro… o centro entre o Norte e o Sul… Leiria, Porto, Lisboa… 3 destinos…

Penso no meu passado, no que aprendi com ele… no que desaprendi… Nas lições de boa e má conduta…

Pensamento bom agora… lembrei-me do teu sorriso…

Penso que penso demasiado…. E que assim não durmo mesmo…

Penso em entrega, em conheceres-me sem medo… No facto de quando estou, estou… sem receios… e que (olha o soninho a chegar…) quando sou, sou de uma pessoa apenas… em todos os aspectos… in the heart and in the mind…

Vou tentar… nanar…

(5h51)

domingo, 29 de julho de 2007

“Percamo-nos!”

Nova entrega… novo deixar-me levar…
“Conduz-me” por entre aquilo que é a tua vida…

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Existe!


















Mais uma noite atacada pelas insónias...

Se estivesses aqui, iria aninhar-me em teus braços... esboçar um sorriso... mesmo no escuro, saberias que estaria a sorrir...

Depois, beijar-te-ia o ombro... esse ombro suave... e sentiria o cheiro dos cabelos com banho recém tomado... ainda a libertar a frescura da água que te acariciou...

Perceberias o meu corpo a pedir "envolve-me"... sem eu ter de falar... e sentiria os teus braços a receber o meu corpo cansado...

Não teria de te pedir "beija-me"... pois está implícito em todos os gestos que faço... na forma como nos envolvemos... E adormeceria, então, na paz transmitida... paz de anjo...

Mas... peço-te... "Existe!"... Que insónias no singular... sem o "envolver" e o "beijar" faz com que eu também não "exista"...

Existe! Sim, porque em mim existes... mas as minhas mãos sozinhas não conseguem criar...

Fobias 2...

Antes de mais... boa noite...

Tenho perguntas simples para fazer...

Porque é que a "comunidade LGBT" tem de se "impôr"? Há necessidade? É necessário o radicalismo para haver uma sociedade de inserção?
A verdade é que a comunidade LGBT acaba por se auto-excluir socialmente, havendo uma frequentação cada vez maior de lugares (bares, cafés, restaurantes, hotéis...) virados para essa mesma comunidade.
Ou seja, quer-se a "aceitação" e inclusão na sociedade, no entanto, essa auto-exclusão não me parece o mais viável.

No entanto (entra aqui a minha "fobia") agradeço a existência desses espaços... porque aceito a comunidade LGBT como pessoas NORMAIS... IGUAIS a todas as outras, apenas diferentes na sua ORIENTAÇÃO SEXUAL (não escolha, por favor)... Portanto (e peço desculpa por alguns termos) quando se passa radicalmente de homossexual a "bicha histérica"... desculpem mas, nesse caso, sou bichofóbica...

Quando se vai a um "PRIDE" (ainda me terão de explicar esta!) e se sai de lá a pensar que não se viu ninguém NORMAL... é grave! (Não, não vou discutir a definição de "normal")

Fala-se em Pride (orgulho)... mas... confesso que não senti nenhum...

Ontem pensei naqueles dias em que não tenho medo de afirmar o que sou, em que falo em "gaydar", da noite e dos espectáculos no escritório ou com amig@s... no bem que sabe poder falar abertamente... na LIBERDADE de expressão... por oposiçao a OPRESSÃO... Muito bem... Nunca valeria de nada mudar o nome das coisas e em vez de se falar em Orgulho falar-se em Liberdade, isto porque se muda o nome mas... (pois...)

Tenho uns quantos amigos muito chegados que são transformistas e conseguem ser "Normais"... para mim a única parte boa da noite toda foi mesmo o espectáculo...

Acho que parte de cada um de nós...

(tenho sono e já me perdi)

Apenas para dizer que ontem, no Pride, não senti qualquer orgulho... apenas tenho medo de usar a palavra Vergonha porque receio que seja mal interpretada... Não tenho de ser histérica para mostrar que "I can't even draw a straight line", mas a grande verdade é que não é com atitudes como as que vi ontem que se chega a lado algum.

Ontem... senti-me homofóbica!
(Desculpem!)

sábado, 21 de julho de 2007

Fobias...



Sad, but true...

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Gostei...

"Um dia o amor virou-se para a amizade e disse:

- Para que existes tu se já existo eu?

A amizade respondeu:

- Para repor um sorriso onde tu deixaste uma lágrima."


(obrigada M.Vieira)

Por norma não gosto deste tipo de mails... curiosamente, gostei deste...
Obrigada pela tua amizade... com amor... com sorrisos... com lágrimas...

quarta-feira, 18 de julho de 2007

A vida não pára...













Algures na letra de uma música, parei e pensei...

"A vida não pára (...) a vida é tão escassa."

Quanta verdade numa letra tão básica e tão mal cantada...

Mas... mexeu comigo, ao ponto de enviar uma sms às 5h20 da manhã... a desejar um bom dia de trabalho... porque sei que se algo me acontecesse entretanto, não me perdoaria de não ter desejado um bom dia de trabalho... de não ter enviado um beijo... de não ter assinalado um sorriso...

A vida não pára... temos de ir à luta... de que serve todo este tempo? Porquê sofrer? Porque não nos entregamos? Pelo menos saberemos sempre que vivemos em pleno e não de pé atrás!

Preciso de mudar esta minha forma de viver... de estar à sombra à espera que me chamem para o sol...

Apareces tú - La Oreja de Van Gogh

Me he prometido pedirme perdón
me he confesado con mi corazón
me he enamorado de todo mi amor
Me permití decirle al miedo adios

y de repente apareces tú
mientras me hablas hago que estoy dormida
te mentiría si negara hoy
que desde entonces solo sueño contigo


- Perdi-me nos teus olhos, nas tuas palavras que tanta vez bebi... nos teus sorrisos escritos... Volta...

(sim, isto foi um post romântico... apenas não foi lamechas)

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Pandora...

Abriste a caixa à minha frente... vi o interior e gostei... fechaste a caixa e guardaste-a bem pertinho de mim...

"- Se tocares na caixa, ela desaparece; Se ignorares a caixa, ela deixa de estar lá."

"- Como acedo à caixa, meu anjo?"

"- Não desejes a sua abertura."

"- Então?"

"- Contempla a caixa de longe e conhece-a para que se volte a abrir... mas pode demorar... não queres outra caixa?"

"- Não... é este o conteúdo..."

"- Viste bem?"

"- Sim, vi bem."

"- Então lembra-te do seu conteúdo. E vai adicionando tudo o que vais percepcionando... Talvez a caixa volte a abrir um dia..."

O que me atravessa a mente...

If I lay here, if I just lay here, would you lie with me and just forget the world?

...
?

Gethsemane

Gethsemane (blog paralelo)

Simplesmente lindo! De longe a minha música favorita... toca lá bem no fundo!

sábado, 14 de julho de 2007

Mar...














Estou na areia... olho para a imensidão do mar... Que pequeninos somos... todos... Perante a imensidão do areal e do mar... o que somos nós? O que é o que sentimos uns pelos outros?

O meu fascínio pela astronomia faz-me pensar o mesmo... o que somos nós?

Amor? O que é o amor? Que força é essa? Face à força que move as ondas? As estrelas? Os planetas? O Universo? Somos tão, mas tão minúsculos... praticamente inexistentes... e ainda pensamos que o Amor move montanhas... o que é uma montanha face à imensidão... à simples distância entre dois planetas... ???

Mas... na nossa pequenez perguntamos... O que é o Universo? Que é toda essa imensidão para mim?

- Se estando aqui faço parte do Universo, faço parte da imensidão. Deixa que o que sinto me mova... Deixa que seja o Amor a comandar o Universo... Deixa-me comandar o meu destino, sem pensar em forças maiores que movem estrelas, planetas ou cometas... Sê tu essa força em mim... Deixa-me ser essa força em ti... E ao sentir teus dedos intercalados nos meus parar toda a rotação do mundo, ao ver um sorriso parar a luz (por maior velocidade que tenha), ao sentir teus lábios implodir como uma onda que se enrola, para se estender e envolver na areia, até tocar meus pés...

Abro os olhos... não estás cá... nunca estiveste... mas mantenho a espuma da onda...

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Palavras... leva-as o vento...

Pode parecer que despejo palavras à toa neste espaço... tanto que me dei ao "trabalho" de deixar este post aqui e agora, mas são dez para as seis da manhã e não apetece aborrecer ninguém com mensagens...

Esta falta de contacto...

Apenas te desejo o melhor... e que superes esta fase da tua vida...

parafraseando-te: "beijinho grande"

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Heart vs Mind...

"Foi um processo longo e difícil, como sempre o são as aproximações entre duas pessoas habituadas a estarem sozinhas. Primeiro parece fácil, é o coração que arrasta a cabeça, a vontade de ser feliz que cala as dúvidas e os medos. Mas depois é a cabeça que trava o coração, as pequenas coisas que parecem derrotar as grandes, um sufoco inexplicável que parece instalar-se onde dantes estava a intimidade. É preciso saber passar tudo isso e conseguir chegar mais além, onde a cumplicidade , de tudo, o mais difícil de atingir, os torna verdadeiramente amantes."

in Não Te Deixarei Morrer, David Crockett, de Miguel de Sousa Tavares

Acredito...

"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se acabaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

in Não Te Deixarei Morrer, David Crockett, de Miguel de Sousa Tavares

sábado, 7 de julho de 2007

Solidão...

Estou no café... o mesmo café de sempre...

Oiço a minha música para abafar as músicas tristes e calmas da RFM... consigo perceber a voz do Olavo... fiel? será que terei essa oportunidade?

Olho à volta... vazio... um casal... um sr. já com alguma idade... de resto... eu...

Prendo-me na Internet... nas conversas reais "virtuais" que nunca levam a lado nenhum... são as minhas telenovelas... este alimentar-me das histórias românticas... dramas... o contactar e perguntar "como correu" para ficar a saber o episódio mais recente... sim... afinal "vejo" telenovelas...

Preferia apenas dormir... em vez de vivenciar estes momentos de apatia... de não ter que fazer... com quem (todos de férias ao mesmo tempo)... em que tudo se resume ao monitor de um computador... a esta mesa...

Quero mais na minha vida...

Pyramid Song

Pyramid Song (blog paralelo)

Um arrepio...



Agradeço ao meu amor por me ter mostrado esta música...
Já me acompanha há um ano...

Queria imagens sem ser ao vivo... mas parece que não há... (do dueto, claro!)

Uma cidade...

Deixo aqui alguns momentos de um dos filmes que mais me toca.

Aconselho a leitura num daqueles momentos de... "inspiração divina"!














Susan: What good would wings be if you couldn't feel the wind on your face?

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Seth: You're a good doctor.
Maggie: How do you know?
Seth: I have a feeling.
Maggie: Yeah, well that's pretty flimsy evidence.
Seth: Close your eyes. Just for a second... what am I doing?
Maggie: You're... touching me.
Seth: How do you know?
Maggie: Because, I feel it.
Seth: You should trust that. You don't trust it enough.

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Seth: Hello Maggie! It's nice to see you again.
Maggie Rice: It's weird to see you again.
Seth: Weird is nice.

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Seth: Let's go.
Maggie: Where?
Seth: Anywhere.
Maggie: What'll we do?
Seth: Anything.

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Seth: What's that like? What's it taste like? Describe it like Hemingway.
Maggie Rice: Well, it tastes like a pear. You don't know what a pear tastes like?
Seth: I don't know what a pear tastes like to you.
Maggie Rice: Sweet, juicy, soft on your tongue, grainy like a sugary sand that dissolves in your mouth. How's that?
Seth: It's perfect.

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Seth: Why do people cry?
Maggie: What do you mean?
Seth: I mean... what happens physically?
Maggie: Well... umm... tear ducts operate on a normal basis to lubricate and protect the eye and when you have an emotion they overreact and create tears.
Seth: Why? Why do they overreact?
Maggie: [pause] I don't know.
Seth: Maybe... maybe emotion becomes so intense your body just can't contain it. Your mind and your feelings become too powerful... and your body weeps.

Alter-egos... BrokenAngel... AloneAgain



OK... depois de inserir alguns textos... eis que começa o "despejar de texto"...

Vou então passar a explicar os meus Alter-Egos (outros "eu" que nada mais são que eu própria).

BrokenAngel...
O mais recente e "em vigor"...
Há cerca de dois meses e meio, "re-encontrei" alguém que conheci no Verão de 2000. Houve um "conhecer"... ou seja, de conhecimento passou-se a amizade... uma amizade muito íntima... de troca intensa de pensamentos... carências... desejos...
Essa pessoa "apelidou-me" de Anjo Quebrado e eu, que de anjos apenas soube o que a minha querida professora de linguística ensinou (ordens de anjos e afins), perguntei o que era um "Anjo Quebrado"... "Não há definição... sou eu que o sinto em ti..."
Pois bem,... sou um Anjo Quebrado... à espera que alguém me recupere... Tenho asas que de tão partidas terem ficado, já desaprenderam como se voa...
Procuro sair deste poço onde caí... pouco a pouco vou-me levantando... pouco a pouco... as asas abrem e agitam-se... mas para voar vai ser preciso muito...



AloneAgain...
As saudades deste Alter-Ego... uma vivência diferente... o Anjo antes de quebrar... (ficou tudo explicado...)
Um Alter-Ego de consciencialização de solidão... após um ano de luta para recuperar alguém que tive de perder para recuperar... alguém que, neste momento, é das pessoas que mais próximas estão de mim... Sim... Foi preciso estar/ser AloneAgain para poder viver, passar por Antares e cair... tornando-me no que sou... um Anjo Quebrado...


Antares
Breve passagem pelo "coração do escorpião"... o momento da queda... o Quebrar...

Yours trully,
BrokenAngel

I'll Keep Your Memory Vague

I'll Keep Your Memory Vague (blog paralelo)

IV

És tu! És tu! Sempre vieste, enfim!
Oiço de novo o riso dos teus passos!
És tu que eu vejo a estender-me os braços
Que Deus criou pra me abraçar a mim!

Tudo é divino e santo visto assim...
Foram-se os desalentos, os cansaços...
O mundo não é mundo: é um jardim!
Um céu aberto: longes, os espaços!

Prende-me toda, Amor, prende-me bem!
Que vês tu em redor? Não há ninguém!
A Terra? - Um astro morto que flutua...

Tudo o que é chama a arder, tudo o que sente,
Tudo o que é vida e vibra eternamente
É tu seres meu, Amor, e eu ser tua!



(A minha alentejana linda...)

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Anjo és


















Anjo és tu, que esse poder
Jamais o teve mulher,
Jamais o há-de ter em mim.
Anjo és, que me domina
Teu ser o meu ser sem fim;
Minha razão insolente
Ao teu capricho se inclina,
E minha alma forte, ardente,
Que nenhum jugo respeita,
Covardemente sujeita
Anda humilde a teu poder.
Anjo és tu, não és mulher.

Anjo és. Mas que anjo és tu?
Em tua fronte anuviada
Não vejo a c´roa nevada
Das alvas rosas do céu.
Em teu seio ardente e nu
Não vejo ondear o véu
Com que o sôfrego pudor
Vela os mistérios d`amor.
Teus olhos têm negra a cor,
Cor de noite sem estrela;
A é chama vivaz e é bela,
Mas luz não têm.-Que anjo és tu?
Em nome de quem vieste?
Paz ou guerra me trouxeste
De Jeová ou Belzebu?

Não respondes - e em teus braços
Com frenéticos abraços
Me tens apertado, estreito!...
Isto que me cai no peito
Que foi?... -Lágrima? -Escaldou-me...
Queima, abrasa, ulcera... Dou-me,
Dou-me a ti, anjo maldito,
Que este ardor que me devora
É já fogo de precito,
Fogo eterno, que em má hora
Trouxeste de lá... De onde?
Em que mistérios se esconde
Teu fatal, estranho ser!
Anjo és tu ou és mulher?

Almeida Garrett

Lições de vida

Já amei... já fui amada...

Já dei de mim... já recebi...

Nunca o suficiente...

Quer-se sempre mais... no meu caso, quero dar mais... Sinto tudo cá dentro prestes a rebentar...

Aprende-se que não se pode ter o pé atrás... que estamos aqui para sofrer... é a lição nº1!

Se se sente... é para ir à luta... A vitória sabe melhor... e a derrota... essa é a lição!

Fez-se silêncio na escuridão...

É nesses momentos de silêncio que se revelam as coisas que existem no interior da nossa mente...

Quantas vezes foi um momento de silêncio que levou a um tocar de mãos... a um sorriso mais intenso... a um beijo... a um gesto mais intenso...???

Criei este momento de silêncio... porque as palavras são tudo o que é transmitido (linguisticamente chama-se texto a tudo o que transmite informação... um sorriso tem texto)...

Que aqui consiga ver na minha escuridão...
Que aqui consiga falar no meu silêncio...