Antes de mais... boa noite...
Tenho perguntas simples para fazer...
Porque é que a "comunidade LGBT" tem de se "impôr"? Há necessidade? É necessário o radicalismo para haver uma sociedade de inserção?
A verdade é que a comunidade LGBT acaba por se auto-excluir socialmente, havendo uma frequentação cada vez maior de lugares (bares, cafés, restaurantes, hotéis...) virados para essa mesma comunidade.
Ou seja, quer-se a "aceitação" e inclusão na sociedade, no entanto, essa auto-exclusão não me parece o mais viável.
No entanto (entra aqui a minha "fobia") agradeço a existência desses espaços... porque aceito a comunidade LGBT como pessoas NORMAIS... IGUAIS a todas as outras, apenas diferentes na sua ORIENTAÇÃO SEXUAL (não escolha, por favor)... Portanto (e peço desculpa por alguns termos) quando se passa radicalmente de homossexual a "bicha histérica"... desculpem mas, nesse caso, sou bichofóbica...
Quando se vai a um "PRIDE" (ainda me terão de explicar esta!) e se sai de lá a pensar que não se viu ninguém NORMAL... é grave! (Não, não vou discutir a definição de "normal")
Fala-se em Pride (orgulho)... mas... confesso que não senti nenhum...
Ontem pensei naqueles dias em que não tenho medo de afirmar o que sou, em que falo em "gaydar", da noite e dos espectáculos no escritório ou com amig@s... no bem que sabe poder falar abertamente... na LIBERDADE de expressão... por oposiçao a OPRESSÃO... Muito bem... Nunca valeria de nada mudar o nome das coisas e em vez de se falar em Orgulho falar-se em Liberdade, isto porque se muda o nome mas... (pois...)
Tenho uns quantos amigos muito chegados que são transformistas e conseguem ser "Normais"... para mim a única parte boa da noite toda foi mesmo o espectáculo...
Acho que parte de cada um de nós...
(tenho sono e já me perdi)
Apenas para dizer que ontem, no Pride, não senti qualquer orgulho... apenas tenho medo de usar a palavra Vergonha porque receio que seja mal interpretada... Não tenho de ser histérica para mostrar que "I can't even draw a straight line", mas a grande verdade é que não é com atitudes como as que vi ontem que se chega a lado algum.
Ontem... senti-me homofóbica!
(Desculpem!)
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