segunda-feira, 24 de março de 2008
Void...
Hoje é mais um daqules dias... apetece apagar isto... o hi5...
Apagar-me virtualmente... reduzir a minha existência...
Aniquilar o "ego" cibernauta... ser menos... micro... encontrar um poro e esconder-me lá... aconchegar-me e ficar... adormecer... to sleep (Shakespeare... isso!!)...
Procuro um botão "Del" em mim... não encontro...
Insustentável leveza do ser... the void is such, that I cannot bear the weight of it...
Feel me...
Fill me...
O Velho...
Ainda o velho era novo quando começou a pintar... Todos os dias, de sol a sol, pintava, de livre vontade, o mural da sua vila...
Via-se no seu sorriso e nos seus olhos já cegos dos vapores da tinta que o fazia com gosto, com prazer...
Apesar de ter perdido a capacidade física para observar o seu trabalho, sentia-o... sentia cada pincelada... cada passagem do pincel... cada tonalidade e a envolvência das cores...
O velho... bem, o velho já era velho... já pintara quase todo o mural... que nunca ninguém parou de ir construindo... pondo tijolos sobre tijolos... sabendo que o velho iria por lá passar...
Um dia, uma criança abordou o velho:
- Velho, não sabes que não é tinta que usas, mas sim água?
- Não, criança, é tinta. Tenho a certeza.
Pois bem... era água... para o velho seria sempre tinta, pois a sua dedicação fazia com que assim fosse... na sua mente estavam as ilustrações e as cores que percorriam o mural...
Tinta, apenas nos primórdios da sua obra... quando ainda podia ver, sentindo o cheiro dos compostos da tinta... os mesmos que o tinham cegado...
Cego, sentiu os cheiros que não existiam... e viu na sua mente as cores que ninguém alguma vez verá...
Se algum dia deixasse de sentir o cheiro da tinta... teria tomado consciência que as cores eram a sua maior ilusão...
Quantos de nós pintamos um mural e criamos as nossas pinturas?
Mujer Contra Mujer...
Uma letra simplesmente linda! E que encaixa mesmo bem...
Mujer Contra Mujer
(J. M. Cano)
Nada tienen de especial
dos mujeres que se dan la mano
el matiz viene después
cuando lo hacen por debajo del mantel.
Luego a solas sin nada que perder
tras las manos va el resto de la piel
un amor por ocultar
y aunque en cueros no hay donde esconderlo
lo disfrazan de amistad
cuando sale a pasear por la ciudad.
Una opina que aquello no está bien
la otra opina que qué se le va a hacer
y lo que opinen los demás está demás.
Quien detiene palomas al vuelo
volando a ras del suelo
mujer contra mujer.
No estoy yo por la labor
de tirarles la primera piedra
si equivoco la ocasión
y las hallo labio a labio en el salón
ni siquiera me atrevería a toser
si no gusto ya sé lo que hay que hacer
que con mis piedras hacen ellas su pared.
Quien detiene palomas al vuelo
volando a ras de suelo
mujer contra mujer.
Una opina que aquello no está bien
la otra opina que qué se le va a hacer
y lo que opinen los demás está demás.
segunda-feira, 17 de março de 2008
G...
Isabel, a tua filha é o máximo...
A cadeira... um trauma para a vida...
A sesta na "nossa cama"... uma delícia de ouvir...
O Sr. Lei... já se sabe...
Adoro-te, madrinha linda!
sábado, 15 de março de 2008
Sábado...
Ia comentar sobre o Novo Acordo Ortográfico... O título ia ser NAO=NÃO...
OK... sou contra...
No entanto, há pouco, ao beber café, reparei que havia uma pessoa dentro de um carro, à porta do café.
OK... era uma criança com Trissomia 21... que tinha ficado dentro do carro, fechada no banco de trás, enquanto o resto tinha ido para o café...
... arg...
quinta-feira, 13 de março de 2008
Civ Era2
Alguns ainda se lembrarão do "Sid Meyer's Civilization II". Apesar dos maus gráficos, em VGA, era um dos meus jogos favoritos. Não gostava muito quando a belicidade já tinha aviões e armas nucleares, mas adorava a parte final, quando a civilização conseguia viajar até Alpha Centauri (que por acaso é uma estrela e não um planeta habitável).
Surgiu a versão MMORPG (Massive Multi Online Real Players Game??) e, aderi...
Pois bem... para ter mobilidade e afins preciso de ter uma peça do jogo.
Para tal, basta seguirem este link:
http://era2.civ-online.com/gr.php?gr=2e88bd5128bc4b3f3b234647e32220bd
Não vos é pedido sequer o e-mail, nem registo, nem nada (agora lembrei-me: sem talões, cartões, ou outras complicações)...
Basta mesmo seguir o link. Obviamente surge uma caixa de texto a agradecer e "why not join?"... mas não é necessário e pode-se fechar a janela assim que aparece o agradecimento...
Eu agradeço!
(e podem fazer isso uma vez por dia... já estou a pedir muito, certo??)
quarta-feira, 12 de março de 2008
One of those days...
Hoje, por duas vezes, já estive vai que não vai para apagar isto tudo...
terça-feira, 11 de março de 2008
Borracha...
No outro dia, após uma conversa na net, pus-me a pensar (sim, sei que por vezes é perigoso)...
Se colocarmos o coração de que se fala no sentido amoroso no local do nosso coração real, músculo que bombeia o sangue, podemos dizer que amar é como esticar os braços à espera de um abraço envolvente... Esticando o peito... a carne...
Então um coração destroçado é como cortar essa pele como se de borracha se tratasse... uma borracha esticada... tão esticada como o peito... e sentir um bisturi entrar nessa borracha... a borracha, de esticada, rasga... abre... separa-se...
Para voltar a unir é preciso fechar os braços... encolher e recolher o peito... fechar... (fechar em copas: corações... que alusão!)... deixar fechar e esperar que com o tempo, a borracha se molde (talvez alguma parte seja queimada para derreter) permitindo unir as partes apartadas...
Quando for altura de esticar de novo a borracha, ela será e estará una... ver-se-á a marca do corte... a cicatriz na borracha... poderá sentir-se ao tocar... Talvez já não estique tanto... ou talvez esteja de forma a poder esticar mais... depende da forma como foi "tratada"...
Mas estica, de que modo seja... ou para um novo corte... ou para se unir a outra borracha esticada... encaixando entre cicatrizes e cortes... fundindo numa só borracha...
Homens...
Estou desde as 08h15 a ouvir 3 a falar de um jogo online à porta aqui do meu cantinho... são 12h21...
HELP!
quinta-feira, 6 de março de 2008
Dureza...
(nota laboral)