quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Do pai e da mãe...
Não me chocou, de forma alguma, ser padre e/ou ser casada... Senhora já nos seus sessentas...
Fiquei a pensar no quão a "Igreja" limitou a terminologia, obviamente um misto de deliberadamente e de inocentemente... Sabiam lá os senhores da altura que, dois milénios depois, haveria "mulheres-padre"...
Em inglês, há father e priest. Neste caso, o termo correcto será priest.
Por questões militares, sei que o termo "priest", deriva de provost (latim comum), que, por sua vez, deu origem à palavra portuguesa "preboste" (que inúmeras vezes usei - e uso).
Pensei então na realidade portuguesa... as mulheres são freiras, classe inferior quando comparadas aos padres. Hierarquicamente, poderão chegar a madres. Entramos, novamente, no latim: padre e madre - pai e mãe... (Até quando falamos, o pai vem sempre primeiro...)
As mulheres, sendo "padres", estão a ser pais?
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Gostava...
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Pensamento do dia…
Tinha futuro num call-centre…
terça-feira, 16 de junho de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Sei que estou a dar as últimas quando…
1 – Envio mensagem do telemóvel e a seguir encosto ao ouvido à espera do relatório;
2 – Acordo de manhã e calço-me para ir trabalhar, sem despir o pijama;
3 – Em vez de escrever “www.viamichelin.com” para ver um trajecto, vou directamente à linha de endereço e escrevo de(terra)para(terra).com (atenção à preciosidade do .com).
Férias, onde andais vós??
quarta-feira, 18 de março de 2009
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Away…
And when the night falls in around me
And I don’t think I’ll make it through
Ill use your light to guide the way
All I think about is you
And all these days I spend away
Ill make up for this I swear
I need your love to hold me up
When it’s all to much to bear
domingo, 12 de outubro de 2008
Guerra...
Há horas que oiço tiros... a talvez uns 600 metros de onde estou com o computador...
Ontem estavam viaturas militares na ponte... tropas armados... NATO... vigilância aos veículos...
Fala-se em recolher obrigatório... e eu só penso em voltar para ti...
Dói-me o corpo do frio... a camisola de lã que trago parece não ser suficiente...
E o bem que saberia o teu corpo quente a aquecer o meu...
Parece que vão começar a revistar todos os veículos à entrada e à saída... hoje já houve confrontos... a "Polícia Militar de Intervenção" (não sei o nome deles) já andou a "libertar o stress" nos manifestantes... Exigem a libertação do presidente...
E eu aqui...
E tu... longe... que saudades...
Os tiros pararam há algum tempo... 5 minutos talvez...
Hoje acordei com sons bem diferentes dos habituais... eram 7h da manhã... parecia não ter fim... o toque...
Os médicos não andam por cá... mas parece que para a semana a Ministra da Saúde virá pessoalmente ver o estado da situação... avaliar o desempenho...
Tiros de novo... parece de outro lado... ou talvez façam eco nos edifícios fora deste quarto...
sábado, 11 de outubro de 2008
Bah...
Impressionantemente, este fim-de-semana obrigam-me a ficar aqui... horário normal, das 8h30 às 17h...
Neste momento estou a jogar computador... Porque não tenho rigorosamente nada para fazer...
É triste...
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Saudades...
Estou a ouvir uma música que não oiço há cerca de um ano e meio... era uma das músicas que mais se ouvia no escritório...
Saudades desse escritório... do pessoal com quem trabalhava... só não tenho saudades da responsabilidade imensa...
Ouvir esta música, de que não gosto, fez-me sorrir... fez-me sentir que estava lá... fez-me sentir em casa... em Leiria...
terça-feira, 20 de maio de 2008
Hanging Over...
I hangover
You hangover
...
Nunca pensei que fosse possível beber um copo de imperial cheio de amêndoa amarga... de penalty...
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Banho...
Pelo menos está de chuva... se estivesse calor seria bem pior...
terça-feira, 1 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
And the reason is...
bah... vou ter isto toda a vida então...
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
O "nosso" quarto...
Hoje regressei ao "nosso" quarto... o caos dos sacos e das malas fez parecer que ainda era habitado como outrora... Houve mesmo a sensação de nunca ter saído daqui... Sentei-me na minha cama... Olhei para trás, para o fundo... Não estava lá quem me iria perguntar "Vamos lá fora?"... Apenas silêncio... Outra pessoa nesse lugar... Sacos e malas diferentes... As almofadas dispostas de forma alinhada parecem guardar a recordação de quem repousava a cabeça nelas...
Lembrei-me de histórias e aventuras... de gargalhadas e de choros... de dores... de sonhos... de conversas... de companheirismo... de amizades... de abraços profundos... de um adeus anunciado...
O acordar e o reboliço... o espelho na casa de banho... a bela da sanita (ainda está igual)... o lavatório... Foi um voltar atrás sem regressão... Apesar de saber que dormia até hoje num quarto de um antigo palácio, com vista para o claustro, a igreja ao fundo... hoje, ao voltar para esta construção recente, de paredes de cimento e armários de ferro fechados, sinto que sempre foi este o "nosso" espaço... onde as memórias existem... onde há a presença de um passado tão recente...
Para a semana regresso ao quarto de madeira e tecto de 3 metros... mas enquanto dormir nesta cama... terei o sorriso da presença do passado...
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Big Brother...
Há quase 3 meses meti-me numa aventura... éramos 60 pessoas (61 ou 62)... Cada quarto levava 10 pessoas... separadas por sexo...
Num dia apenas, há 3 semanas, ficámos 9... 8 que já se conheciam bastante bem e um "intruso"...
Quantas menos pessoas houver, menor é a privacidade... mais tempo concentramos em fulano ou beltrano... A questão é: não podemos nomear ninguém para sair, mas começa a haver desejos nesse sentido... Começa a haver complicações, diz-que-disse, os pormenores insignificantes tornam-se enormes...
A questão é que estamos em "pseudo" regime de internato... não podemos sair... estamos 24 sobre 24 horas com as mesmas pessoas...
Zangam-se as comadres... e isto vai abaixo...
Sim, sinto que vivo um autêntico Big-Brother...
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
15.10.2007 (2)
Supostamente deveria estar já deitada. Escrevo estas linhas na cama.
Por vezes sinto-me uma reclusa, uma presidiária (toque de silêncio)... Não fosse o uso do telemóvel... Não fosse sair daqui às sextas-feiras, mesmo que sabendo da obrigação (legal) de voltar domingo.
Já desligaram as luzes... Sinto as asas da escrita cortadas... Mas isso sinto desde que cheguei e nota-se pela ausência de texto... Há quase dois meses que não sentia as palavras a fluir assim...
Apetece escrever... apetece imenso escrever... mas hoje já não há luz...
Já não sou BrokenAngel no sentido de outrora, mas sinto as asas da escrita a partir lentamente.
E.P.A. 15.10.07 22h35